sábado, 1 de março de 2014

Imagine Hot com Harry Styles Parte 5


A venda foi retirada de meus olhos tempo depois, quando finalmente o carro parou. Olhei para todos os lados, tentando identificar aquele lugar, mas nenhuma lembrança me veio em mente. Aquele lugar não me lembrava nada.
O local era parecido com uma escola, extenso, mas caindo aos pedaços. Na frente da casa, tinha um parquinho, aqueles de criança, com uma casinha alta e dois escorregadores na lateral, gangorras quebradas, balanços enferrujados, uma visão terrível considerando o fato de que era Harry quem estava ali comigo.
Por que diabos ele havia me levado para aquele lugar?
- Lembra desse lugar? - ele perguntou ainda sentado do meu lado.
Não olhava para a cara dele, pois isso me fazia lembrar de tudo o que ele fizera, o que alterava meu estado nervoso e me fazia mal.
- Por que eu me lembraria desse lugar? - rebati a pergunta ainda sem olhar para o rosto dele.
- Eu odeio quando você não olha pra mim enquanto eu falo. - ele disse com a voz calma, mas demonstrando impaciência ao mesmo tempo.
- Vá se acostumando! - falei séria.
- Vá se acostumando é o caralho! Você tem que aprender a me obedecer. - ele disse enquanto saía do carro e se direcionava até o lado onde eu estava. Rapidamente ele abriu a porta e tirou o meu cinto de segurança, segurou o meu braço e me puxou para fora do carro.
Fiquei quieta dessa vez, ele já havia me batido uma vez e não se limitaria em me bater de novo caso achasse necessário.
Ele me arrastou pelo braço até o interior do local. Por dentro, aparentava mesmo ser uma escola, com várias salas, só que sem as carteiras e cadeiras. Estava completamente vazia e destruída, exceto por uma sala, que em seu interior havia uma única mesa, comprida e larga. Foi para essa sala que ele havia me levado.
- Harry, porque você ta fazendo isso? Pelo amor de Deus, qual é o seu problema? - tentei manter minha respiração calma, e tentei impedir que lágrimas começassem a cair, mas tava realmente difícil.
Ele se aproximou de mim, ficando por trás. Então ele se inclinou, encostando a barriga em minhas costas, e chegando com os lábios bem perto de meu ouvido.
- Eu quero que você seja minha. - ele sussurrou em meu ouvido.
Arregalei os olhos e me mantive imóvel. Qual era o problema dele? Por que eu? Por  que aquele lugar? Por quê?
- Pelo amor de Deus Harry, tem tantas garotas que fariam de tudo pra poder ficar com você, e você diz isso justamente para mim. Me deixe em paz, por favor. - falei calma, rezando para que ele não fizesse nada comigo.
- Tem um pequeno problema aí… Elas não são você. - novamente ele sussurrou em meu ouvido.
Pensei que talvez se eu falasse com calma, ele aceitaria os fatos e desistisse de mim, e continuei tentando.
- Isso é loucura, desiste disso, por favor. - falei ainda calma.
- Cala a boca! - ele disse agarrando meu braço novamente e me virando de frente para ele.
- Me solta! - gritei.
Harry se irritou ainda mais e agarrou meu outro braço, me empurrando contra a parede e colando seu corpo ao meu.
Gritei novamente, e dessa vez ele tapou minha boca com uma das mãos, enquanto a outra ainda me prendia contra a parede.
- De todas as vadias da escola, você é a mais insistente. Para de resistir como se não quisesse isso. - ele disse apertando a mão ainda mais contra minha boca.
Dessa vez eu não choraria, caso o fizesse, seria de raiva. Mas mesmo assim, optei em manter o desespero escondido, mesmo sabendo o que estava prestes a acontecer, outra vez.
- Eu vou tirar a mão da sua boca, mas se você gritar, vou ser obrigado a fazer coisas que eu não queria.
Então ele tirou a mão de minha boca e a desceu até minha cintura. Depois direcionou a mão que estava segurando meu braço para a cintura também.
As duas mãos subiram ao mesmo tempo até meus seios. E lá permaneceram por um tempo. Ele não me machucou e nem nada, apenas ficou me acariciando, sem dizer nada.
- Você é tão gostosa… - ele disse enquanto massageava meus seios sobre o tecido da camiseta. - Pena que não posso fazer nada com você hoje.
O toque dele havia provocado algo diferente em mim, mas no momento em que ele disse que não faria nada comigo, o alívio tomou conta de mim.
As mãos dele desceram novamente para a minha cintura, e dessa vez me empurraram até a borda da mesa comprida que tinha naquela sala. Percebi o que ele pretendia fazer quando suas mãos se direcionaram até o zíper da própria calça e o abriram, seguido do botão.
- Não… - foi a única palavra que consegui dizer.
- Eu disse que não faria nada com você, mas não disse que você não faria nada comigo. - ele disse abrindo um sorriso malicioso.
- Não Harry, por favor… - ele interrompeu minhas palavras ao pegar minha mão e direcioná-la até seu membro, que ainda estava coberto pelo tecido da cueca preta que ele usava, mas que já se mostrava ereto.
Minhas mãos tremiam, mas mesmo assim ele continuou. A mão dele por cima da minha, ajudando com os movimento circulares.
Ele jogou a cabeça para trás e fechou os olhos, da mesma forma que havia feito na escola naquela manhã.
Puxei minha mãe de volta, e dessa vez consegui fazer com que ele parasse. Ele apenas ficou me encarando, sem dizer nada.
- Você é minha! - ele disse agarrando minha cintura e me colocando sentada em cima da mesa. Não tentei recuar.
Meu corpo dessa vez estava reagindo diferente, eu não sabia o que estava acontecendo, não sabia de mais nada, e por mais que eu odiasse Harry, não fazia tanta questão de fugir dali, pelo menos não naquele instante.
Novamente a mão dele começou a rondar meu corpo, indo em direção ao zíper da minha calça. E quando ele enfim chegou até lá, abriu o zíper e o botão e enfiou a mão por dentro da calça. Enquanto os dedos dele massageavam meu sexo por cima do tecido da calcinha, eu tentava fazer com que meu corpo parasse de aceitar a carícia dele.
- Para Harry… Chega… - minha respiração já estava ficando entrecortada.
- Eu sei que você ta gostando, não adianta negar. - ele disse parando com o trabalho da mão e a enfiando por dentro de minha calcinha. E só então começou a massagear meu clitóris.
Meu corpo não se importou, mas minha mente me levava para o momento em que ele me pegara no beco, na mesma hora em que ele me violentou e abusou de mim.
Empurrei ele com tudo e dei um chute no meio das pernas dele, acertando em cheio seu pênis. Me levantei da mesa, corri até a porta da sala e consegui me direcionar até o parquinho. Me escondi atrás de uns pneus que estavam empilhados por ali e fechei o zíper e o botão da minha calça.
Coloquei minhas mãos em frente a boca pra impedir que o som da minha respiração ofegante fizesse com que ele percebesse onde eu estava escondida.
- NÃO ADIANTA SE ESCONDER, QUANDO EU TE ACHAR VAI SER PIOR… - ele gritava com uma voz enfurecida.
Apenas fiquei quieta, pensando em uma forma de sair dali.
- DESISTA DISSO (S/A), VOCÊ SABE QUE NÃO PODE SAIR DAQUI SEM A MINHA AJUDA. - ele continuava gritando, só que aparentava estar menos raivoso dessa vez.
Ele havia me chamado pelo meu apelido de infância, um nome que nem eu mesma me lembrava direito. Ou era uma mera coincidência, ou então Harry e eu nos conhecíamos desde quando eramos criança.
- PROMETO QUE SE VOCÊ VIER ATÉ MIM, NÃO FAREI NADA COM VOCÊ. - foi a última coisa que ele gritou antes de eu sair de trás dos pneus e me mostrar para ele.
Ao me ver, ele correu até mim e me agarrou com força antes que eu pudesse sequer me mexer.
- Você prometeu que não me machucaria. - falei com medo.
Ele grunhiu e me soltou.
- Da onde tirou esse apelido? - perguntei séria.
- Não interessa, não é a primeira vez que você me faz de trouxa, aliás, é a única coisa que você sabe fazer. E quer saber? Eu me cansei disso… - ele mesmo se interrompeu quando o celular dele começou a tocar.
Ele o pegou rapidamente, olhou o número e o desligou. Só então eu pude ver a cicatriz que ele tinha no braço, parecia ser de uma facada, mas eu não me atreveria a perguntar de onde vinha aquilo.
Sem dizer mais nada ele me arrastou até o carro e colocou a venda novamente em meus olhos. O resto do caminho ele ficou em silêncio, o que me deixou mais tranquila.
Ele parou o carro exatamente no mesmo lugar onde tinha me capturado, e lá me libertou. Mas eu sabia que isso não terminaria ali, não naquele momento, e não daquela forma.

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