sábado, 1 de março de 2014

Imagine Hot com Harry Styles Parte 4


Entrei na minha sala e logo vi minha amiga sentada. Me aproximei mais dela, e finalmente quando ela me viu, se levantou e se atirou em meus braços.
- Meu Deus, o que aconteceu com você? Onde você tava? Por que nunca atendia as minhas ligações? O que aconteceu?
- Hey, calma, uma pergunta de cada vez. - falei sorrindo, feliz por ver minha amiga novamente.
- Você faz ideia de quanto tempo a gente não se vê? Desde que você saiu la de casa naquela noite…
- Eu lembro! - a interrompi, fechando o sorriso na mesma hora.
Ela me encarou, preocupada.
- Não me olhe assim, eu estava passando por momentos difíceis. - falei tentando deixar ela mais aliviada, mas não consegui.
- E por que nunca atendia as minhas ligações? Eu fui na sua casa umas 500 vezes pra te ver, e sua mãe sempre dizia que você tava dormindo. Eu queria te ver, te ajudar…
- Agora eu to bem, me desculpa por ser egoísta, mas eu to bem.
- Promete que se ficar mal de novo vai me contar? - disse ela me encarando com cara de zangada.
- Prometo! - disse e em seguida recebi um abraço de urso dela.
- O que você tinha afinal? - ela perguntou curiosa.
Tentei explicar a história que eu tinha inventado na minha cabeça. Por sorte minha ela acreditou. Eu não gostava de mentir para ela, mas era a única forma, infelizmente.
O tempo passou voando, no intervalo Harry nem se aproximou de mim, ele ficou com Emily e seus amigos e eu fiquei no meu canto, com a minha única amiga.
Ao término das aulas, pedi para que minha amiga fosse para minha casa comigo, não queria ir sozinha, tinha medo do que Harry poderia fazer se me encontrasse sozinha de novo.
Ela ficou com dúvida sobre os motivos de eu convidá-la, mas eu disse que estava com saudades, e não deixava de ser verdade. Ela dormiria na minha casa, para que pudéssemos conversar sobre tudo e matar a saudade.
No meio do caminho, um carro preto parou ao nosso lado, a janela se abriu e novamente o apavoro tomou conta de mim.
- Olá meninas, querem uma carona? - Harry perguntou com um sorriso sínico nos lábios.
- Não! - respondi rapidamente, antes que minha amiga falasse algo.
Minha amiga me olhou confusa, e eu novamente neguei, fazendo com que ela entendesse que era melhor irmos sozinhas.
- Obrigada, mas vamos caminhando mesmo. - ela disse para Harry, que fechou a janela e arrancou com o carro sem dizer mais nada.
Ela ficou me encarando por um tempo.
- O que foi? - perguntei.
- Por que você ficou toda apavorada? Coitado do garoto, só queria ajudar. Eu conheço ele, ele é novo na escola, e me parece ser bem legal.
- Eu também conheço ele, e pode acreditar, ele não é nada legal.
- Conhece ele de onde? As meninas da escola simplesmente babaram por ele.
- Ele mora perto da minha casa, e vive aprontando com os amigos, é um daqueles garotos mimados sabe…
- Mimado ou não, ele continua sendo gato. - ela disse e começou a rir.
Tentei demonstrar calma ao falar sobre Harry. Aos meus olhos ele era apenas um maníaco que eu odiava.
O celular dela começou a tocar, e ao atendê-lo ela se mostrou indignada. Eu escutava apenas as coisas que ela dizia, e pela forma que ela estava falando, coisa boa não era.
Depois de ficar alguns minutos reclamando com a outra pessoa da linha, ela desligou o celular e me olhou com uma cara de decepção.
- Desculpa… Eu tinha me esquecido que combinei de cuidar das pestes da vizinha enquanto ela ta no trabalho. Nossa, eu nem me lembrei, me desculpa (S/N), sério, a gente pode combinar amanhã né? Não posso deixar eles na mão, até me ligaram agora pedindo pra que eu fosse mais cedo… Me perdoa? - ela fez carinha de triste.
- Tudo bem, eu entendo que você tem seus compromissos, a gente combina amanhã então . - falei sorrindo.
- Me desculpa de novo, e obrigada. - ela disse me abraçando forte.
Depois cada uma seguiu seu caminho. Caminhei rapidamente, querendo chegar logo em casa. O medo ainda me assombrando. Minha mente apenas tentando bolar algo para fugir caso Harry aparecesse novamente.
Faltava pouco para mim chegar em casa. Olhei para a rua, pronta para atravessar, quando vi o carro preto novamente.
Meu coração gelou por um instante e depois começou a bater aceleradamente. O carro parou ao meu lado outra vez e a janela se abriu.
- Finalmente encontrei você sozinha, mais uma vez. - ele disse sorrindo. - Entra no carro! - dessa vez ele fechou o sorriso.
Acelerei o passo, mas a cada movimento que eu fazia com as pernas, ele seguia com o carro.
- Eu disse pra você entrar no carro. - ele repetiu calmamente.
Continuei caminhando. Apavorada.
- Não me obrigue a sair e a colocá-la na porra do carro a força. - ele disse irritado dessa vez.
Olhei para todos os cantos da rua. Estava deserta, ele me pegaria de qualquer jeito.
Tarde de mais. Ele havia perdido a paciência, e saiu do carro bufando.
Tentei correr, mas ele foi mais rápido. Agarrou meu braço e com a outra mão segurou minha cintura.
- Me solta Harry! - falei alto.
- Cala a boca! - ele disse ainda me empurrando em direção ao carro.
Comecei a me debater.
- Me solta seu idiota! - falei me debatendo cada vez mais.
Uma mão dele agarrou o meu cabelo, que estava solto, e a outra continuou na minha cintura até chegar no carro.
Ele abriu a porta do carona e com as mãos que estavam em meus cabelos e em minha cintura, empurrou minha cabeça e meu corpo para dentro do carro, fazendo com que eu me sentasse no banco. Então ele colocou o cinto de segurança em mim rapidamente, depois fechou a porta e se dirigiu até o banco do motorista.
Fiquei em silêncio. Tremendo, com medo do que ele iria fazer.
- Quer uma carona até a sua casa? - ele perguntou debochado.
- O que você quer comigo? - eu disse encarando a rua em minha frente, sem olhar para Harry.
- Olha pra mim. - ele exigiu com calma.
Não o obedeci.
- OLHA PRA MIM! - ele gritou e em seguida segurou meu queixo com as mãos e virou minha cabeça forçadamente, de forma que eu ficasse o encarando nos olhos. - Bem melhor. - ele disse ainda segurando meu queixo. - Ah, eu quero fazer tantas coisas com você. Você nem imagina o tanto de coisas que eu desejo fazer com esse seu corpo gostoso.
- Ta me machucando… - falei me referindo a mão que segurava meu rosto com força.
- Essa sua boca gostosa… Eu quero tanto provar ela. Eu quero que você me chupe, dentro desse carro.
O desespero tomou conta de mim ao imaginar o que mais ele queria que eu fizesse. Eu só queria ir embora, e só queria que ele me deixasse em paz.
- Mas não agora. - ele disse rapidamente. - Antes quero te levar em um lugar.
- Que lugar? - perguntei assustada.
- Você já vai ver. - ele disse soltando meu rosto e dando um sorriso sarcástico.
- Pra onde você vai me levar? - perguntei mais apavorada ainda, com os olhos cheios de lágrimas.
As mãos dele pegaram um pedaço de pano preto, que logo deduzi ser uma venda. E então ele vendou meus olhos, me impedindo totalmente de ter uma visão do caminho para onde ele me levaria.

Nenhum comentário:

Postar um comentário